quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Itaparica – Jeribatuba:  no final de semana passado fomos convidados a ir num churrasco na praia de Jeribatuba.  É uma praia próximo ao final da ilhal, quase em Cacha-Prego, local onde o canal da Ilha de Itaparica retorna para o mar. Bert e Michelle, Snatch nos chamou, que por sua vez tinham sido convidados pelo Tiago e Daneila, do Veleiro Nimbus.  Chamamos Gustavo do Pé-na Tábua, que estava em Salvador e veio para o passeio no nosso barco.  Chegou em cima da hora que Nimbus passava em frente da nossa marina para que fôssemos atrás dele.
 A velejada estava  ótima, mas haveria um momento de apreenção que seria passar por baixo de uma ponte.  E antes uns cabos de alta tensão que pendiam no centro do canal. Supostamente a altura era de 18,6 metros e medimos 14 metros de mastro, mais o costado etc... tínhamos uns 16 metros. O Snatch um pouco menos.  Total nossa tragetória era aproximar da lateral do canal e depois passar por baixo do centro da ponte.  Nimbus ia na frente, com Snatch atrás e nós no final.  Momentos de tensão, ainda mais que estávamos no canal 65 VHF e supostamente era o nosso canal de contato entre os que estavam no grupo e eventualmente ouvíamos outro pessoal falando que a profundidade estava baixando e creíamos que seria nossa próxima tragetória.  Ao final era outra galera que nada tinha a ver conosco, mas ouvir a palavra “raso” fez a tripulação do Sobá ficar apreenciva, por  motivos óbvios...  Ao final passamos todos e tudo deu certo.  Nosssa ancoragem era logo após esta ponte, que vem a ser a única de acesso a Ilha de Itaparica. No ancoradouro mais um veleiro o Stormy, justamente dos donos da casa que ficava à margem que iria acontecer o churrasco.  Neste momento conhecemos o Tiago e Daniela.
À noite então fomos ao churrasco.  Muito legal o pessoal de lá.  Todos de Salvador.  Rolou Um peixe “multiervas” muito saboroso.  Tiago assumiu o violão do Diego e foi aquela cantoria.  Até algumas músicas em inglês para Michele e Bert poderem cantar.
No dia seguinte fomos para uma praia próxima, Catu, cerca de uma hora de velejada.  O vento estava sempre presente para ajudar, o que tornava o passeio mais agradável.  Era um povoado que ficava à margem da iha e escolhemos um lugar um pouco antes que não havia quase ninguém.   Uns foram caminhar, outros ficaram jogando frescobol (eu fiquei por aqui) e outros tomavam cerveja, que era o forte da galera.  Deveríamos retornar por volta da uma hora da tarde para poder chegar na tal ponte de regresso na maré baixa. sinhoso
Quando retornaram os que haviam ido fazer a caminhada até o povoado, notamos que Diego não havia retornado.  Nos pusemos apreencivos pois ele estava com a câmera fotográfica, o que poderia ser um chamariz.  Como estávamos já na hora de partir, e eu já preocupado, pois Diego nunca foi de ficar distante, parti em busca dele no povoado.  Chegando lá não o encontramos.  Peguntamos para algumas pessoas e ninguém o havia visto. Retornamos então na esperança de ele ter retornado. Ao chegar, nada.  Neste momento todos se puseram preocupados, pois já havia passado muito tempo e não havia motivo para ele estar ausente tanto tempo.  Minha cabeça já dando voltas pensando coisas ruins, mas mantendo a calma e pensando em agir e não desesperar.  Todos saíram em busca de Diego e cada um que retornava sem sucesso aumentava a apreenção.  Depois de muito nervosismo o pessoal de Salvador regressa com ele.  Simplesmente ele parou, pegou o livro e perdeu a hora lendo.  Quase nos matou de susto, mas no final tudo certo.  Algumas chamadas de atenção e creio que não fará mais coisas do gênero, assim espero.
Nessas circunstâncias partimos todos rapidamente para poder passar a ponte.  Felizmente o vento estava ótimo e o Sobá foi na média de 5, 6 nós e chegamos a tempo da maré baixa, só não paramos para nos despedir da moçada da casa, que ficou no ancoradouro e ficaria ali por mais um dia. Dissemos adeus de um barco a outro e buscaremos os contatos para continuar a amizade. 
Passamos a ponte, os cabos de alta tensão, agora mais tranquilos no regresso,e ancoramos próximo a Ilha do Cal. Havia outros veleiros no ancoradouro e dormimos ali, confortavelmente.
Sobá ao vento...

Passando por baixo da ponte.Tensa a situação.

Rodrigo, dando uma força para resgatar uma driça que subiu.

Maite encontrando o Diego, depois do stress.

Galera de salvador, Bert, Michelle, Gustavo à direita, meio torto...

Brincadeiras à bordo.

Velejada feliz.

Foto artística do Diego.

Snacht , com MIchelle e Bert.
No dia seguinte fomos na praia da ilha e esta era meio privativa, pois deveríamos apenas ficar na praia.  Na ilha uma casa magnata, com viveiro de araras e pássaros exóticos soltos, com empregado apenas para ficar cuidando deles.  O pessoal da casa não muito receptivo pois estávamos invadindo a praia deles.  Não demos muita bola e curtimos a linda paisagem e a água transparente.  Depois retornamos ao barco, comemos “aji de gallina” feito esplendorosaemnte bem pela Maitinha, e tocamos o barco para amarina de Itaparica.  Sobá foi com tudo, chegando aos 7 nós constantemente. É bom ver que nosso barquinho sabe navegar bem.  Saímos depois do Snacht e chegamos bem antes.  O barco é bom mesmo. Agradescimento especial para o Gustavo, tripulante eficiente que acabou ajudando muito a navegação junto com Diego. Para Gustavo diego não ficou lendo e sim com alguma nativa perdido na ilha...

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