Itaparica – Jeribatuba:
no final de semana passado fomos convidados a ir num churrasco na praia
de Jeribatuba. É uma praia próximo ao
final da ilhal, quase em Cacha-Prego, local onde o canal da Ilha de Itaparica retorna
para o mar. Bert e Michelle, Snatch nos chamou, que por sua vez tinham sido
convidados pelo Tiago e Daneila, do Veleiro Nimbus. Chamamos Gustavo do Pé-na Tábua, que estava em
Salvador e veio para o passeio no nosso barco.
Chegou em cima da hora que Nimbus passava em frente da nossa marina para
que fôssemos atrás dele.
A velejada estava ótima, mas haveria um momento de apreenção que
seria passar por baixo de uma ponte. E
antes uns cabos de alta tensão que pendiam no centro do canal. Supostamente a
altura era de 18,6 metros e medimos 14 metros de mastro, mais o costado etc...
tínhamos uns 16 metros. O Snatch um pouco menos. Total nossa tragetória era aproximar da
lateral do canal e depois passar por baixo do centro da ponte. Nimbus ia na frente, com Snatch atrás e nós
no final. Momentos de tensão, ainda mais
que estávamos no canal 65 VHF e supostamente era o nosso canal de contato entre
os que estavam no grupo e eventualmente ouvíamos outro pessoal falando que a
profundidade estava baixando e creíamos que seria nossa próxima tragetória. Ao final era outra galera que nada tinha a
ver conosco, mas ouvir a palavra “raso” fez a tripulação do Sobá ficar
apreenciva, por motivos óbvios... Ao final passamos todos e tudo deu
certo. Nosssa ancoragem era logo após
esta ponte, que vem a ser a única de acesso a Ilha de Itaparica. No ancoradouro
mais um veleiro o Stormy, justamente dos donos da casa que ficava à margem que
iria acontecer o churrasco. Neste
momento conhecemos o Tiago e Daniela.
À noite então fomos ao churrasco. Muito legal o pessoal de lá. Todos de Salvador. Rolou Um peixe “multiervas” muito
saboroso. Tiago assumiu o violão do
Diego e foi aquela cantoria. Até algumas
músicas em inglês para Michele e Bert poderem cantar.
No dia seguinte fomos para uma praia próxima, Catu, cerca de
uma hora de velejada. O vento estava
sempre presente para ajudar, o que tornava o passeio mais agradável. Era um povoado que ficava à margem da iha e
escolhemos um lugar um pouco antes que não havia quase ninguém. Uns foram caminhar, outros ficaram jogando
frescobol (eu fiquei por aqui) e outros tomavam cerveja, que era o forte da
galera. Deveríamos retornar por volta da
uma hora da tarde para poder chegar na tal ponte de regresso na maré baixa. sinhoso
Quando retornaram os que haviam ido fazer a caminhada até o
povoado, notamos que Diego não havia retornado.
Nos pusemos apreencivos pois ele estava com a câmera fotográfica, o que
poderia ser um chamariz. Como estávamos
já na hora de partir, e eu já preocupado, pois Diego nunca foi de ficar
distante, parti em busca dele no povoado.
Chegando lá não o encontramos.
Peguntamos para algumas pessoas e ninguém o havia visto. Retornamos
então na esperança de ele ter retornado. Ao chegar, nada. Neste momento todos se puseram preocupados,
pois já havia passado muito tempo e não havia motivo para ele estar ausente
tanto tempo. Minha cabeça já dando
voltas pensando coisas ruins, mas mantendo a calma e pensando em agir e não
desesperar. Todos saíram em busca de
Diego e cada um que retornava sem sucesso aumentava a apreenção. Depois de muito nervosismo o pessoal de
Salvador regressa com ele. Simplesmente
ele parou, pegou o livro e perdeu a hora lendo.
Quase nos matou de susto, mas no final tudo certo. Algumas chamadas de atenção e creio que não
fará mais coisas do gênero, assim espero.
Nessas circunstâncias partimos todos rapidamente para poder
passar a ponte. Felizmente o vento
estava ótimo e o Sobá foi na média de 5, 6 nós e chegamos a tempo da maré
baixa, só não paramos para nos despedir da moçada da casa, que ficou no
ancoradouro e ficaria ali por mais um dia. Dissemos adeus de um barco a outro e
buscaremos os contatos para continuar a amizade.
Passamos a ponte, os cabos de alta tensão, agora mais
tranquilos no regresso,e ancoramos próximo a Ilha do Cal. Havia outros veleiros
no ancoradouro e dormimos ali, confortavelmente.
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Sobá ao vento... |
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Passando por baixo da ponte.Tensa a situação. |
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Rodrigo, dando uma força para resgatar uma driça que subiu. |
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Maite encontrando o Diego, depois do stress. |
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Galera de salvador, Bert, Michelle, Gustavo à direita, meio torto... |
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Brincadeiras à bordo. |
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Velejada feliz. |
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Foto artística do Diego. |
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Snacht , com MIchelle e Bert. |
No dia seguinte fomos na praia da ilha e esta era meio
privativa, pois deveríamos apenas ficar na praia. Na ilha uma casa magnata, com viveiro de
araras e pássaros exóticos soltos, com empregado apenas para ficar cuidando
deles. O pessoal da casa não muito
receptivo pois estávamos invadindo a praia deles. Não demos muita bola e curtimos a linda
paisagem e a água transparente. Depois
retornamos ao barco, comemos “aji de gallina” feito esplendorosaemnte bem pela
Maitinha, e tocamos o barco para amarina de Itaparica. Sobá foi com tudo, chegando aos 7 nós
constantemente. É bom ver que nosso barquinho sabe navegar bem. Saímos depois do Snacht e chegamos bem antes. O barco é bom mesmo. Agradescimento especial
para o Gustavo, tripulante eficiente que acabou ajudando muito a navegação
junto com Diego. Para Gustavo diego não ficou lendo e sim com alguma nativa
perdido na ilha...
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