domingo, 24 de março de 2013


Les Saintes, Guadaloupe
Chegamos direto de Martinica, passando por Dominica direto.  A navegada não foi tão legal, pois a sombra da ilha fez o vento ficar muito suje, variando de direção e minguando toda hora.  O Delfis saiu lofo depois e nos alcançou de dia, também acabou motorando um pouco.  Ao chegar próximo do ancoradouro começamos os procedimentos de chegada e falei para o Rodrigo tirar a linha de pesca.  Ele disse que estava pesada e então viu um super peixe, uma cavala de uns 20 quilos, incrível. Justamente estávamos meio desanimados por conta de não conseguir peixe nos meios naturais e justamente nesta vinda o Delfis, quando se aproximou, passou por cima da nossa linha e cortou.  Felizmente a isca, uma lula artificial, a única, foi recuperada, para alívio do Rodrigo que ficou desesperado pois estava avisando que tínhamos a linha posta.  Então churrasco e cebiche com nosso presente do mar. Muito bom.








Chegamos e fomos no porto principal, que tem uma vila bem legal e bastante turística.  Demos entrada e compramos algumas coisas.  No fim do dia mudamos de ancoragem, pois tínhamos visto uma enseada legal um pouco antes da vila principal.  Nisso o Yemanjá, outro veleiro que havíamos encontrado em Martinica chegou e ficamos todos juntos.  No dia seguinte mais festa no Delfis, comemoração dos 22 anos de casados do Teclo e Cissa do Yemanjá.  Foi dia de diversão total.  Montamos wind-surf, fizemos skiboard, com prancha de surf, mais um banana-boat do Yemanjá... parecia um play-ground.  Juntaram-se a nós o Globe, um casal de suissos com um casal de filhos.   Éramos nós 4 do Sobá, mas 5 do Yemanjá (três meninos de 10, 13 e 15 anos), mas 5 do Delfis (3 filhos de 1,5 , 7 e 10 anos) e o Globe com mais 4.  Era festa total, ainda com o peixe da pescaria.  Era tanto peixe que ainda sobrou para o dia seguinte.
Um detalhe interessante é que aqui tem muitos velejadores de cruzeiro e de passeio.  São muitos barcos para lá e para cá o tempo todo.  Muitos franceses por conta da localidade e também de outras nacionalidades também. Muito legal a harmonia geral.
Quando chegamos o nosso wind-less, (motor para levantar a âncora) pifou o que me deixou meio preocupado.  No dia seguinte o Teclo veio e acabamos descobrindo o carvão do motor emperrado.  Tudo resolvido a no embalo uma revisão e limpeza dos contatos gerais de todo o sistema.  Uma revisão forçada mas importante.   Vamos aproveitar que o Yemanjá tem uma máquina de costura e fazer uns reparos na genoa antes que males aconteçam.

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