Les Saintes, Guadaloupe
Chegamos direto de Martinica, passando por Dominica
direto. A navegada não foi tão legal,
pois a sombra da ilha fez o vento ficar muito suje, variando de direção e
minguando toda hora. O Delfis saiu lofo
depois e nos alcançou de dia, também acabou motorando um pouco. Ao chegar próximo do ancoradouro começamos os
procedimentos de chegada e falei para o Rodrigo tirar a linha de pesca. Ele disse que estava pesada e então viu um
super peixe, uma cavala de uns 20 quilos, incrível. Justamente estávamos meio
desanimados por conta de não conseguir peixe nos meios naturais e justamente
nesta vinda o Delfis, quando se aproximou, passou por cima da nossa linha e
cortou. Felizmente a isca, uma lula artificial,
a única, foi recuperada, para alívio do Rodrigo que ficou desesperado pois
estava avisando que tínhamos a linha posta.
Então churrasco e cebiche com nosso presente do mar. Muito bom.
Chegamos e fomos no porto principal, que tem uma vila bem
legal e bastante turística. Demos
entrada e compramos algumas coisas. No
fim do dia mudamos de ancoragem, pois tínhamos visto uma enseada legal um pouco
antes da vila principal. Nisso o
Yemanjá, outro veleiro que havíamos encontrado em Martinica chegou e ficamos
todos juntos. No dia seguinte mais festa
no Delfis, comemoração dos 22 anos de casados do Teclo e Cissa do Yemanjá. Foi dia de diversão total. Montamos wind-surf, fizemos skiboard, com
prancha de surf, mais um banana-boat do Yemanjá... parecia um play-ground. Juntaram-se a nós o Globe, um casal de
suissos com um casal de filhos. Éramos
nós 4 do Sobá, mas 5 do Yemanjá (três meninos de 10, 13 e 15 anos), mas 5 do
Delfis (3 filhos de 1,5 , 7 e 10 anos) e o Globe com mais 4. Era festa total, ainda com o peixe da
pescaria. Era tanto peixe que ainda
sobrou para o dia seguinte.
Um detalhe interessante é que aqui tem muitos velejadores de
cruzeiro e de passeio. São muitos barcos
para lá e para cá o tempo todo. Muitos
franceses por conta da localidade e também de outras nacionalidades também.
Muito legal a harmonia geral.
Quando chegamos o nosso wind-less, (motor para levantar a
âncora) pifou o que me deixou meio preocupado.
No dia seguinte o Teclo veio e acabamos descobrindo o carvão do motor
emperrado. Tudo resolvido a no embalo
uma revisão e limpeza dos contatos gerais de todo o sistema. Uma revisão forçada mas importante. Vamos aproveitar que o Yemanjá tem uma
máquina de costura e fazer uns reparos na genoa antes que males aconteçam.
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