Desculpem a demora para nova postagem mas é que estávamos em Abrolhos e não havia conecção.  Apenas mandamos o sinal SPOT, que indica nossa posição no google earth (veja no globo ao lado).

Nossa velejada até Abrolhos foi ótima. Saímos terça pela manhã acreditando na dica do nosso novo amigo Fábio Falcão, skipper  de Vitória que nos disse que daria para ir mesmo com vento nordeste fraco.  Partimos e fomos bem  até quase chegar lá.  Faltando quase 30 milhas o vento aumentou para cerca de 20 nós contra e tivemos que ir dando bordos até, atrasando em algumas horas nossa chegada. Chgamos ao amanhecer e apoitamos em uma poita local bem segura.

Abrolhos é mui to legal. Para quem não conhece tem uma ilha principal, Santa Bárbara, de domínio da Marinha, que tem o farol.  Tem mais outras ilhas, Redonda, Siriba e Sueste, de domínio do Parque Nacional de Abrolhos.  A responsável pelo Parque, a Bernadete, muito boa gente, nos deu todas as dicas de mergulho, e nos levou para uma caminhada pelos ninhos de atobás.  Nos tornamos amigos e ao final rolou churrasco, junto com o pessoal da Marinha, futebol, enfim, durante nossa estada nos tornamos uma grande família.  Na ilha residem cerca de 8 pessoas, ou seja, muito pouca gente, e como estávamos apenas nós de fora, acabou havendo uma integração e foi super legal. Houve passeio pelo farol e vimos o acender das luzes, um ritual diário interessante. O farol é bem antigo e o sistema é uma mistura de tecnologia antiga e moderna.  Por exemplo o farol gira sobre uma camada de mercúrio para diminuir o atrito. Ainda reside por lá um antigo misturador de querosene e ar que acendia em tempos remotos.  Toda o histórico foi passado pelo pessoal da Marinha. A ilha ainda monitora vento, temperatura, chuva, etc...ajudando o estudo metereológico brasileiro.

Agora o máximo de Abrolhos é o mar.  Que mar.  Estas ilhas estão no meio do oceano e o mar é transparente.  Parece que em dias de verão a visibilidade chega a 20 metros.  Por ser protegido o mar é repleto de peixes e eles não se assustam com as pessoas.  Ou seja, peixes grandes, pequenos, lindos, numerosos,  corais, algas, uma mistura de cores e vida proporciona um visual único, que só estando lá para ver. 

Por causa desse mar maravilhoso acabamos extendendo nossa estadia nesse arquipélago.  Valeu a pena.  Compramos uma capa plástica para a câmera fotográfica pequena e arriscamos algumas fotos subaquáticas.  Vejam as fotos e tirem as conclusões sobre o paraíso que é o lugar.

Saímos na quarta antes do feriado de Corpus Cristi, pois estava previsto a chegada de várias embarcações.  Queríamos manter a imagem do paraíso perdido especialmente para nós.

Partimos para Caravelas, pois temos que enviar pelo correo o material escolar das crianças. Ancoramos num pier municipal onde todos são bem camaradas.  O local tem água e luz. A cidade está em festa, de Santo Antônio, padroeira da cidade.  A duração da festa é de 13 dias, e estamos apenas na metade da festa.  Coisa de Baiano.  Disseram que o carnaval terminou na semana passada...